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quinta-feira, 31 de março de 2011

"O zigoto é um Ser Humano, pois só precisa de tempo e alimento para desenvolver capacidades."

Disse a Investigadora do IGC Mariana Lince Faria na Conferência de Bioética "Re-inventar a clonagem, uso e abuso de células estaminais". É mesmo um Facto e não um argumento. Os defensores do aborto e afins, apresentam muitas vezes o argumento de que o embrião com x semanas de gestação não tem ainda sistema nervoso e por isso não tem realidade sensorial. Mas é um fraco argumento, pois a existência de Vida pressupõe que tudo o que atente contra ela é crime, independentemente do sofrimento que cause ou não. Se desde o momento da fecundação, o zigoto já possui tudo o que é necessário para que um organismo evolua (mesmo citoplasma que o óvulo - rico e propício ao desenvolvimento e os cromossomas provenientes do espermatozóide somados aos já presentes no gâmeta feminino) então, é exactamente igual a um bebé acabado de nascer que também só sobreviverá e crescerá se for alimentado e protegido.  Infelizmente, há inúmeros homícideos conscientes ou inconscientes. E não é só a interrupção da gravidez o alvo desta acusação. Aliás, a Conferência não contemplou esse tema. Em laboratórios científicos, com pessoas graduadas, com conhecimento sobre o assunto, ocorrem actos de negligência incríveis. A clonagem terapêutica de células estaminais embrionárias são nada mais do que tentativas de acumulação de poder por parte desses cientistas. Pois, tal como a Dra. Mariana referiu, estas células quando aplicadas num organismo supostamente para o curar ( diferenciando-se e formando o tecido necessário ) comportam-se de forma descontrolada, provocando cancros (estudo em ratinhos) e são muito difíceis de manter em laboratorio num estado de total indiferenciação, o que as torna inviáveis. Haja Esperança / Fé para que estes casos deixem de acontecer. Em oposição, a utilização de células estaminais adultas, isto é, retiradas de seres vivos já totalmente formados que não implica a morte, traduz uma grande mais valia para a evolução da Medicina. Exemplos são as do cordão umbilical e da medula óssea. Foram mostrados vídeos na Conferência a ilustrar 3 situações em que estas células foram aplicadas de formas brilhantes e contribuiram com sucesso para a cura das pessoas em causa. A recolha do cordão umbilical à nascença é uma "moda" a cultivar, de facto.E felizmente que já existe um Banco Público de Conservação de células estaminais em Portugal, o que significa que a prática está a ficar acessível a todos.